Dente do Siso: tudo o que você precisa saber sobre ele

O seu siso ou dos seus filhos ainda não nasceu? Calma! Não há motivo para pânico. Embora pareça estranho, a falta dele é normal. O chamado “dente do juízo”, que ganhou esse nome justamente por aparecer na fase do amadurecimento, entre os 16 e 21 anos, tem ficado obsoleto com a evolução da humanidade: é cada vez mais comum encontrar pessoas que não vão desenvolver o terceiro molar.

Algumas terão o crescimento desse dente sem que ele cause muitos problemas, já outras precisarão fazer a extração, resultado do desconforto ou, até mesmo, por comprometerem o alinhamento dos demais dentes e a saúde bucal como um todo.

Continue a leitura! Você vai descobrir em quais casos é necessária a extração, os sintomas do crescimento, tirar dúvidas sobre o processo de remoção e descobrir os motivos por trás da possível “extinção”.

1. Por que temos dente do siso?

Séculos atrás, o siso garantia mais força na mastigação de alimentos sólidos e duros, como carne crua e plantas. Com as mudanças nos hábitos alimentares e a introdução de alimentos cozidos e pastosos, além de produtos industrializados que são mais fáceis de serem consumidos, o terceiro molar está perdendo a sua função e definhando, geração após geração.

Atualmente é seguro afirmar que ele não possui uma função específica, o que justifica a orientação de retirada por vários profissionais.

2. Como saber que está nascendo?

Os sintomas mais comuns do dente do siso nascendo são dores na região, inflamação, dificuldade para mastigar e movimentação dos outros dentes.

  1. Dores na região: além do desconforto causado pela falta de espaço, a dor pode aumentar quando o dente tenta romper a gengiva, podendo causar inflamações e, em casos mais graves, infecção;
  2. Gengiva inflamada: quando o dente está parcialmente coberto, a gengiva inflamada provoca uma condição chamada pericoronarite, resultando em dores e inchaços;
  3. Dificuldade para mastigar: como mencionado anteriormente, uma das funções do dente molar é triturar os alimentos mais resistentes. Mas devido ao inchaço e sensibilidade no local, fica mais difícil mastigar os alimentos, principalmente aqueles mais rígidos como as carnes;
  4. Movimentação dos dentes: quando posicionado de maneira errada, ou sem conseguir abrir espaço para seu nascimento, o siso fica deitado e retido no osso, sem romper a gengiva. Nesses casos, esse dente pode começar a movimentar os outros, entortando-os e mudando-os de posição.

3. Quem precisa extrair o dente do siso?

Extrair os dentes do siso não é uma regra, já que eles nascem de maneira diferente em cada caso. Geralmente, são retirados se não houver espaço suficiente na boca para acomodá-los, pois podem ocasionar o desalinhamento dos outros dentes e alterações na mordida.

Em outros, pode ser que eles se posicionem de maneira correta, não interferindo no espaço dos outros dentes. No entanto, às vezes mesmo quando bem colocado, o terceiro molar pode ficar escondido no fundo da boca e até mesmo encoberto pela parte interna da bochecha, tornando a escovação mais difícil. Nesses casos, é comum os especialistas indicarem a extração, já que a dificuldade na higienização correta pode causar problemas como cárie e acúmulo de placa.

4. Como é feita a extração?

O primeiro passo é aplicar uma anestesia local, e só a partir daí tem início o processo de extração do dente do siso. O tempo de operação pode variar de 10 a 30 minutos por dente removido, conforme as necessidades de cada caso.

No fim do procedimento serão feitos alguns pontos e, após completar uma semana da cirurgia, é preciso retornar ao consultório para avaliar o processo de cicatrização e remoção dos pontos.

Lembrando que não é preciso esperar o dente siso nascer para retirá-lo. Quanto antes a avaliação for feita por um especialista, mais tranquila será a cirurgia, quando necessária.

5. A extração tardia pode causar complicações?

Esperar “até dar problema” para extrair o dente do siso pode sim causar complicações. Caso recomendada, o ideal é que a cirurgia aconteça ainda na adolescência, quando as raízes não estão completamente formadas e o tecido ao redor está mais maleável, o que facilita a retirada.

Acontece que, na fase adulta, os terceiros molares se juntam com os ossos maxilares e o tecido já está rígido, dificultando a cirurgia. Aumentam também os riscos de infecções pós-operatórias, ainda mais se houver incidências de cáries ou doenças na gengiva.

As consultas periódicas ao dentista são fundamentais para que o profissional identifique se o dente está se desenvolvendo e avalie a necessidade de extração antes mesmo de surgir qualquer incômodo.

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